rdfs:comment
| - José Celso Martinez Corrêa, né le 30 mars 1937 à Araraquara, Sao Paulo, est un écrivain, comédien et metteur en scène brésilien, fondateur du (pt) en 1957. (fr)
- José Celso Martinez Corrêa, known as Zé Celso (born 30 March 1937), is a Brazilian stage actor, director and playwright. He was one of the founders of Teatro Oficina, an innovative and politically active theater company associated with the 1960s Tropicalismo movement. (en)
- José Celso Martinez Corrêa, más conocido como Zé Celso, (Araraquara, São Paulo, 30 de marzo de 1937) es un director teatral, actor y dramaturgo brasileño. Su trabajo, considerado a veces como «orgiástico y antropófago» se inició a finales de la década de 1950 y se acabó definiendo ya en la década de 1960 cuando lideró el importante grupo Teatro Oficina, grupo aficionado integrado por alumnos de la Facultad de Derecho de la Universidad de São Paulo, donde realizó trabajos innovadores. De esa época, destaca los montajes de (1963), donde se representa la Rusia previa a la revolución y que evidencia muchos puntos en común con la realidad brasileña anteriores al golpe militar de 1964, O rei da vela (1967) de Oswald de Andrade y Na selva das cidades (1969) de Bertolt Brecht. Aunque la obra (es)
- José Celso Martinez Corrêa, conhecido como Zé Celso é um diretor, ator, dramaturgo e encenador brasileiro (Araraquara, 30 de março de 1937). Seu trabalho, encarado às vezes como orgiástico e antropofágico, iniciou-se no fim da década de 1950, e se definiu na década de 1960 quando Zé Celso liderou a importante Teatro Oficina − grupo formado quando integrava o Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo − onde apresentava sua inquietude e irreverência, realizando trabalhos de caráter inovador. Nessa época, destacam-se as encenações de Pequenos Burgueses (1963) − peça que enfoca a Rússia às vésperas de sua Revolução e evidencia numerosos pontos de contato com a realidade nacional anterior ao golpe militar de 1964 −, O Rei da Vela (1967), de Oswald de An (pt)
|
has abstract
| - José Celso Martinez Corrêa, más conocido como Zé Celso, (Araraquara, São Paulo, 30 de marzo de 1937) es un director teatral, actor y dramaturgo brasileño. Su trabajo, considerado a veces como «orgiástico y antropófago» se inició a finales de la década de 1950 y se acabó definiendo ya en la década de 1960 cuando lideró el importante grupo Teatro Oficina, grupo aficionado integrado por alumnos de la Facultad de Derecho de la Universidad de São Paulo, donde realizó trabajos innovadores. De esa época, destaca los montajes de (1963), donde se representa la Rusia previa a la revolución y que evidencia muchos puntos en común con la realidad brasileña anteriores al golpe militar de 1964, O rei da vela (1967) de Oswald de Andrade y Na selva das cidades (1969) de Bertolt Brecht. Aunque la obra Pequenos burgueses fuese suspendida en abril de 1964 por las autoridades militares, José Celso ganó numerosos premios a la mejor dirección de ese año y las críticas afirmaron que se trataba de la producción con el mejor montaje «stanislavskiano» del teatro brasileño. La obra volvió a los escenarios al mes siguiente. (es)
- José Celso Martinez Corrêa, known as Zé Celso (born 30 March 1937), is a Brazilian stage actor, director and playwright. He was one of the founders of Teatro Oficina, an innovative and politically active theater company associated with the 1960s Tropicalismo movement. Zé Celso became notable in the scene with his adaptation of Oswald de Andrade's play O Rei da Vela (The Candle King), in 1967. He also co-wrote with Chico Buarque the 1968 play Roda Viva, which was targeted as pornographic and censored during the military dictatorship. One of his most recent plays is Os Sertões, a trilogy adapting the book by Euclides da Cunha. (en)
- José Celso Martinez Corrêa, né le 30 mars 1937 à Araraquara, Sao Paulo, est un écrivain, comédien et metteur en scène brésilien, fondateur du (pt) en 1957. (fr)
- José Celso Martinez Corrêa, conhecido como Zé Celso é um diretor, ator, dramaturgo e encenador brasileiro (Araraquara, 30 de março de 1937). Seu trabalho, encarado às vezes como orgiástico e antropofágico, iniciou-se no fim da década de 1950, e se definiu na década de 1960 quando Zé Celso liderou a importante Teatro Oficina − grupo formado quando integrava o Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo − onde apresentava sua inquietude e irreverência, realizando trabalhos de caráter inovador. Nessa época, destacam-se as encenações de Pequenos Burgueses (1963) − peça que enfoca a Rússia às vésperas de sua Revolução e evidencia numerosos pontos de contato com a realidade nacional anterior ao golpe militar de 1964 −, O Rei da Vela (1967), de Oswald de Andrade − espetáculo-manifesto tornado emblema do movimento tropicalista − e Na Selva das Cidades (1969), obra de Bertolt Brecht que trata da profunda crise que atravessava o país e a equipe artística. Pequenos Burgueses, embora suspenso em abril de 1964 por autoridades militares que acabavam de tomar o poder, rendeu a José Celso todos os prêmios de melhor direção do ano e as críticas colocaram a produção como a mais perfeita encenação do teatro brasileiro; a apresentação retornou aos palcos no mês seguinte. Interessado em eventos culturais, artísticos e políticos, Zé Celso atualmente se intercala entre o cinema e o teatro. Trabalhou em Encarnação do Demônio (2007), de José Mojica Marins (lançado em 2008), dirige e atua em inúmeras peças teatrais, ainda comandando o Teatro Oficina, mesmo depois de cinquenta anos − como em Santidade (2007). Por experimentar formas ousadas de se realizar uma peça teatral, Zé Celso já se viu entre críticas internacionais. Num caso mais recente, sua peça Os Sertões, quando montada em 2005 em Berlim, Alemanha, causou polêmica na capital pelo fato dos atores ficarem nus em determinadas cenas. A imprensa alemã apelidou a montagem de “teatro pornô”. Há 26 anos, seu grupo Teatro Oficina luta contra o Grupo Silvio Santos. Embora José afirme que sua relação com Silvio Santos seja boa, a disputa se estende há anos. Trabalhando − seja dirigindo, adaptando, ou realmente numa colaboração − com nomes que vão de Augusto Boal, Henriette Morineau, Fernanda Montenegro, Sérgio Britto, Raul Cortez, Bete Coelho e Flávio Império a Chico Buarque, William Shakespeare, Nelson Rodrigues, Max Frisch, Bertolt Brecht e Máximo Gorki, Zé Celso construiu um dos mais originais percursos dos palcos brasileiros. Com a realização de (2008) − de sua própria autoria e montada primeiramente em 1958. (pt)
|