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| - Irreligion in Brazil has increased in the last few decades. In the 2010 census, 8% of the population identified as "irreligious". Since 1970, the Brazilian Institute of Geography and Statistics has included sem religião (Portuguese for no religion) as a self-description option in their decennial census, for people who do not consider themselves members of any specific religion, including non-affiliated theists and deists. In the 2010 census, 8.0% of the population declared themselves "irreligious". (en)
- A irreligião no Brasil aumentou nas últimas décadas. No censo de 2010, 8% da população se identificou como "irreligiosa". Desde 1970, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística inclui a sem religião como uma opção de autodescrição em seu censo decenal, para pessoas que não se consideram membros de nenhuma religião específica, incluindo teístas não filiados e deístas. No censo de 2010, 8,0% da população se autodeclarou "irreligiosa". (pt)
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| - Irreligion in Brazil has increased in the last few decades. In the 2010 census, 8% of the population identified as "irreligious". Since 1970, the Brazilian Institute of Geography and Statistics has included sem religião (Portuguese for no religion) as a self-description option in their decennial census, for people who do not consider themselves members of any specific religion, including non-affiliated theists and deists. In the 2010 census, 8.0% of the population declared themselves "irreligious". The Constitution grants freedom of religion and thought to its citizens (Art. 5, VI). In 2008, the Brazilian Association of Atheists and Agnostics was founded; it promotes secularism and supports irreligious victims of prejudice. Although the Federal Constitution guarantees religious tolerance to all its citizens (see article 5, item VI), it expressly prohibits all entities that make up the Federation to found and finance public cults and state churches controlled and coordinated by the Government – (see article 19, I), since until now the Brazilian State recognizes the "peculiar character" of the Catholic Church under the other religions in its legal system (see Article 16 of Decree 7107/2010), which is why the law recognizes the Virgin Mary, the mother of Jesus, as the "patroness of Brazil" (see Article 1 of Law 6,802 / 1980); the Constitution is sworn "under the protection of God" (see Preamble of the Federal Constitution); Catholic holidays (such as the day of Our Lady of Aparecida and the day of our Lord's birth) are recognized as national holidays by law (see Law 10.607 / 2002, Law 6.802 / 1980); the Catholic religion has an exclusive status for itself (see Decree 7107/2010); cities and states bear the name of Catholic saints; Catholic statues are exposed in public offices; the expression "God be praised" is present in all Real notes; and religious teaching exclusively Catholic in public schools is permitted in the country (see ADI 4439). A 2009 survey showed that atheists were the most hated demographic group in Brazil, among several other minorities polled. According to the survey, 17% of the interviewees stated they felt either hatred or repulsion for atheists, while 25% felt antipathy and 29% were indifferent. In 2022 a Datafolha survey found that non-religious people account for 25% of the Brazilian youth (aged between 16 to 24 year-old) nationwide. In the country's two largest cities of São Paulo and Rio de Janeiro the non-religious represent 30% and 34% of the people of the same age respectively, outnumbering evangelical, catholic and other religions youth. According to professors Ricardo Mariano and Silvia Fernandes there's a growing trend in Brazil of religious disafilliation among young people because of social liberalization and their individualistic beliefs often seen as conflicting with often harsh moral dogmas, strict codes of conduct and the increasing politicization of religions by the churches, especially the evangelicals. (en)
- A irreligião no Brasil aumentou nas últimas décadas. No censo de 2010, 8% da população se identificou como "irreligiosa". Desde 1970, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística inclui a sem religião como uma opção de autodescrição em seu censo decenal, para pessoas que não se consideram membros de nenhuma religião específica, incluindo teístas não filiados e deístas. No censo de 2010, 8,0% da população se autodeclarou "irreligiosa". A Constituição concede liberdade de religião e pensamento aos seus cidadãos (Art. 5º, VI). Em 2008, foi fundada a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos; promove o secularismo e apóia vítimas irreligiosas de preconceito. Embora a Constituição Federal garanta a tolerância religiosa a todos os seus cidadãos (ver art. 5º, inciso VI), ela proíbe expressamente todos os entes que integram a Federação a fundação e o financiamento de cultos públicos e igrejas estaduais controladas e coordenadas pelo Poder Público - (vide art. 19, I), visto que até agora o Estado brasileiro reconhece em seu ordenamento jurídico o "caráter peculiar" da Igreja Católica sob as demais religiões (ver art. 16 do Decreto 7107/2010), razão pela qual a lei reconhece a Virgem Maria, a mãe de Jesus, como “padroeira do Brasil” (art. 1º da Lei 6.802 / 1980); a Constituição juramentada “sob a proteção de Deus” (ver Preâmbulo da Constituição Federal); Os feriados católicos (como o dia de Nossa Senhora Aparecida e o dia do nascimento de Nosso Senhor) são reconhecidos como feriados nacionais por lei (Lei 10.607 / 2002, Lei 6.802 / 1980); a religião católica tem um status exclusivo para si (ver Decreto 7107/2010); cidades e estados levam o nome de santos católicos; Estátuas católicas estão expostas em repartições públicas; a expressão "Deus seja louvado" está presente em todas as notas do Real; e o ensino religioso exclusivamente católico em escolas públicas é permitido no país (ADI 4439). Uma pesquisa de 2009 mostrou que os ateus eram o grupo demográfico mais odiado no Brasil, entre várias outras minorias pesquisadas. De acordo com a pesquisa, 17% dos entrevistados afirmaram sentir ódio ou repulsa pelos ateus, enquanto 25% sentiam antipatia e 29% eram indiferentes. (pt)
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