rdfs:comment
| - Menino de engenho (Plantation boy) is a novel written by the Brazilian writer José Lins do Rego. It was first published in 1932. (en)
- L'Enfant de la plantation (titre original : Menino de Engenho) de José Lins do Rego est un roman brésilien publié en 1932 au Brésil, traduit en France une première fois en 1953 (Deux Rives) et réédité en 2013 (Editions Anacaona). (fr)
- Menino de engenho é um romance memoralístico regionalista brasileiro, e a primeira obra, de José Lins do Rego, publicado em 1932. Custeado pelo autor, o livro foi aclamado pela crítica brasileira por retratar a decadência do Nordeste canaviano. Entre suas obras deposita-se e mesmo algumas vezes, vive o nordeste úmido da Paraíba, com os seus senhores de engenho, suas negras para o trabalho e amor. O escritor penetra pelo interior e amplia-se com o nordeste sertanejo dos cangaceiros, beatos, fanáticos e coronéis. Sua linguagem coloquial que invade a literatura brasileira com a força e o vigor raramente encontrados nos que antecederam o paraibano na captação da matéria regional. É pois, considerado como fundamental na história do moderno romance brasileiro. (pt)
|
has abstract
| - Menino de engenho (Plantation boy) is a novel written by the Brazilian writer José Lins do Rego. It was first published in 1932. (en)
- L'Enfant de la plantation (titre original : Menino de Engenho) de José Lins do Rego est un roman brésilien publié en 1932 au Brésil, traduit en France une première fois en 1953 (Deux Rives) et réédité en 2013 (Editions Anacaona). (fr)
- Menino de engenho é um romance memoralístico regionalista brasileiro, e a primeira obra, de José Lins do Rego, publicado em 1932. Custeado pelo autor, o livro foi aclamado pela crítica brasileira por retratar a decadência do Nordeste canaviano. Entre suas obras deposita-se e mesmo algumas vezes, vive o nordeste úmido da Paraíba, com os seus senhores de engenho, suas negras para o trabalho e amor. O escritor penetra pelo interior e amplia-se com o nordeste sertanejo dos cangaceiros, beatos, fanáticos e coronéis. Sua linguagem coloquial que invade a literatura brasileira com a força e o vigor raramente encontrados nos que antecederam o paraibano na captação da matéria regional. É pois, considerado como fundamental na história do moderno romance brasileiro. A região canavieira da Paraíba e de Pernambuco em período de transição do engenho para a usina encontrou no “ciclo da cana-de-açúcar” de José Lins do rego a sua mais alta expressão literária. Descendente de senhores de engenho, o romancista soube fundir numa linguagem de forte e poética oralidade as recordações da infância e da adolescência com o registro intenso da vida nordestina colhida por dentro(…) Essa obra estreia o que mais tarde o autor vai denominar “ciclo da cana-de-açúcar”. No qual entra as obras Menino de engenho (1932), Doidinho (1933), Banguê (1934), O Moleque Ricardo (1935), Usina (1936). A obra Menino de engenho narra a história de Carlinhos, que ao perder sua mãe muda-se para a casa de seu avô, lugar em que toda a narrativa vai ganhando cor. Nesse espaço, o engenho, a obra nos conta a história de um menino puro que ao passar do tempo vai se tornando um menino libertino (assim o chamavam no engenho), por conhecer tão cedo a vida sexual. Dentro desse cenário, contando a história da infância de Carlinhos, o autor leva-nos a conhecer a realidade social, política e econômica daquela região nordestina. Nesta narrativa percebemos que mesmo após a abolição dos escravos, ainda havia muitas senzalas em que as negras e os negros continuavam com o trabalho escravo para os senhores de engenho; talvez por escolha própria, ou não. Uma obra riquíssima, em que todo o cenário nordestino é apresentado de maneira minuciosa, cheia de detalhes, que vai de encontro com a relidade de muitos nordestinos da atualidade. (pt)
|