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Today, there are more than 75 million people of Multiracial and African origin living in Brazil. However, despite its large black population it was also, officially, the last country in the western hemisphere to abolish slavery, in 1888. Brazil proudly refers to itself as a "Racial Democracy," originally coined by Brazilian sociologist Gilberto Freyre in his work Casa-Grande & Senzala (The Masters and the Slaves), published in 1933. Additionally, racism has been made illegal under Brazil's anti-discrimination laws, which were passed in the 1950s after Katherine Dunham, an African-American dancer touring Brazil, was barred from a hotel. Nonetheless, race has been the subject of multiple intense debates over the years within the country.

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  • Racism in Brazil (en)
  • Racisme au Brésil (fr)
  • Racismo no Brasil (pt)
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  • Today, there are more than 75 million people of Multiracial and African origin living in Brazil. However, despite its large black population it was also, officially, the last country in the western hemisphere to abolish slavery, in 1888. Brazil proudly refers to itself as a "Racial Democracy," originally coined by Brazilian sociologist Gilberto Freyre in his work Casa-Grande & Senzala (The Masters and the Slaves), published in 1933. Additionally, racism has been made illegal under Brazil's anti-discrimination laws, which were passed in the 1950s after Katherine Dunham, an African-American dancer touring Brazil, was barred from a hotel. Nonetheless, race has been the subject of multiple intense debates over the years within the country. (en)
  • Le racisme au Brésil est un problème majeur depuis l’⁣ère coloniale et esclavagiste. Elle fut imposée par les colonisateurs portugais. Une enquête publiée en 2011 indique que 63,7 % des Brésiliens pensent que la race interfère avec la qualité de vie des citoyens. Pour la plupart des 15 000 personnes interrogées, la différence entre la vie des communautés blanches et celles des non-blancs est évidente. Ces personnes affirment que la différence entre communauté est présente dans les domaines du travail (71 %), dans les questions liées à la justice et à la police (68,3 %) et dans les relations sociales (65 %). Le terme d’apartheid social peut être utilisé pour décrire les inégalités économiques au Brésil. Il établit un parallèle avec la séparation des populations blanches et noires dans la so (fr)
  • O racismo no Brasil tem sido um grande problema desde a era colonial e escravocrata, imposto pelos colonizadores portugueses. Uma pesquisa publicada em 2011 indica que 63,7% dos brasileiros consideram que a raça interfere na qualidade de vida dos cidadãos. Para a maioria dos 15 mil entrevistados, a diferença entre a vida dos brancos e de não brancos é evidente no trabalho (71%), em questões relacionadas à justiça e à polícia (68,3%) e em relações sociais (65%). O termo apartheid social tem sido utilizado para descrever diversos aspectos da desigualdade econômica, entre outros no Brasil, traçando um paralelo com a separação de brancos e negros na sociedade sul-africana, sob o regime do apartheid. (pt)
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  • June 2018 (en)
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  • Today, there are more than 75 million people of Multiracial and African origin living in Brazil. However, despite its large black population it was also, officially, the last country in the western hemisphere to abolish slavery, in 1888. Brazil proudly refers to itself as a "Racial Democracy," originally coined by Brazilian sociologist Gilberto Freyre in his work Casa-Grande & Senzala (The Masters and the Slaves), published in 1933. Additionally, racism has been made illegal under Brazil's anti-discrimination laws, which were passed in the 1950s after Katherine Dunham, an African-American dancer touring Brazil, was barred from a hotel. Nonetheless, race has been the subject of multiple intense debates over the years within the country. (en)
  • Le racisme au Brésil est un problème majeur depuis l’⁣ère coloniale et esclavagiste. Elle fut imposée par les colonisateurs portugais. Une enquête publiée en 2011 indique que 63,7 % des Brésiliens pensent que la race interfère avec la qualité de vie des citoyens. Pour la plupart des 15 000 personnes interrogées, la différence entre la vie des communautés blanches et celles des non-blancs est évidente. Ces personnes affirment que la différence entre communauté est présente dans les domaines du travail (71 %), dans les questions liées à la justice et à la police (68,3 %) et dans les relations sociales (65 %). Le terme d’apartheid social peut être utilisé pour décrire les inégalités économiques au Brésil. Il établit un parallèle avec la séparation des populations blanches et noires dans la société sud-africaine, sous le régime de l'Apartheid. Le résultat de l’enquête, préparée en 2008, montre que, bien qu’ils représentent la moitié de la population brésilienne, les personnes de couleur de peau noire ont élu un peu plus de 8 % des 513 représentants choisis lors des dernières élections. Selon les données de l’enquête mensuelle sur l'emploi de 2015, les travailleurs de couleur de peau noire gagnaient en moyenne 59,2 % des revenus que gagnent les populations blanches. Cela peut également s'expliquer par la différence d'éducation entre ces deux groupes. Par ailleurs, selon une étude réalisée par l’Ipea, les personnes de couleur de peau noire ont 2,32 fois plus de chance d'être assassinées par rapport aux personnes de couleur de peau blanche. (fr)
  • O racismo no Brasil tem sido um grande problema desde a era colonial e escravocrata, imposto pelos colonizadores portugueses. Uma pesquisa publicada em 2011 indica que 63,7% dos brasileiros consideram que a raça interfere na qualidade de vida dos cidadãos. Para a maioria dos 15 mil entrevistados, a diferença entre a vida dos brancos e de não brancos é evidente no trabalho (71%), em questões relacionadas à justiça e à polícia (68,3%) e em relações sociais (65%). O termo apartheid social tem sido utilizado para descrever diversos aspectos da desigualdade econômica, entre outros no Brasil, traçando um paralelo com a separação de brancos e negros na sociedade sul-africana, sob o regime do apartheid. De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Emprego de 2015, os trabalhadores negros ganharam, em média, 59,2% do rendimento que os brancos ganham, o que também pode ser explicado pela diferença de educação entre esses dois grupos. Além disso, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o percentual de negros assassinados no país é 132% maior que o de brancos. Apesar de comporem metade da população brasileira, os negros e pardos elegeram pouco mais do que 24% dos 513 representantes escolhidos nas eleições parlamentares no Brasil em 2018. Dentre aqueles que ganham menos de um salário mínimo, 63% são negros/pardos e 34% são brancos. Dos brasileiros mais ricos, 11% são negros/pardos e 85% são brancos. Em uma pesquisa realizada em 2000, 93% dos entrevistados reconheceram que existe preconceito racial no Brasil, mas 87% dos entrevistados afirmaram que mesmo assim nunca sentiram tal discriminação. Isto indica que os brasileiros reconhecem que há desigualdade racial, mas que o preconceito não é uma questão atual, mas algo remanescente da escravidão, apesar da ordem institucional e estrutural também serem partícipes nesta questão. De acordo com Ivanir dos Santos (ex-especialista do Ministério da Justiça para assuntos raciais), "há uma hierarquia de cor da pele onde os negros parecem saber seu lugar." Para a advogada Margarida Pressburger, membro do Subcomitê de Prevenção da Tortura da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil ainda é "um país racista e homofóbico." Um relatório divulgado pela ONU em 2014, com base em dados coletados no fim de 2013, apontou que os negros do país são os que mais são assassinados, os que têm menor escolaridade, menores salários, menor acesso ao sistema de saúde e os que morrem mais cedo. Também é o grupo populacional brasileiro que mais está presente no sistema prisional e o que menos ocupa postos nos governos. Segundo o relatório, o desemprego entre os afro-brasileiros é 50% superior ao restante da sociedade, enquanto a renda é metade da registrada entre a população branca. As taxas de analfabetismo são duas vezes superiores ao registrado entre o restante dos habitantes. Além disso, apesar de fazerem parte de mais de 50% da população (entre pretos e pardos), os negros representam apenas 20% da produção do produto interno bruto (PIB) do país. A violência policial, especialmente contra os negros, e o racismo institucionalizado também são apontados pelas Nações Unidas: em 2010, 76,6% dos homicídios no país envolveram afro-brasileiros. Apesar de reconhecer avanços no esforço do governo em lidar com o problema, o chamado mito da "democracia racial" foi apontado pela organização internacional como um impedimento para superar o racismo no país, visto que é "frequentemente usado por políticos conservadores para desacreditar ações afirmativas". (pt)
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