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| - Uria Timoteo Simango (* 15. März 1926; † zwischen 1979 und 1983) war ein mosambikanischer, protestantischer Pastor und führendes Mitglied der Befreiungsbewegung FRELIMO während des Befreiungskampfes gegen die portugiesische Kolonialherrschaft. Das genaue Datum seines Todes ist unbekannt, da er nach der Unabhängigkeit des Landes zusammen mit anderen mosambikanischen Dissidenten und seiner Frau Celina auf Anweisung der Regierung Samora Machels ohne Gerichtsverfahren exekutiert wurde. Uria Simango ist der Vater des Politikers Daviz Simango. (de)
- Uria Timoteo Simango (born 15 March 1926) was a Mozambican Presbyterian minister and prominent leader of the Mozambique Liberation Front (FRELIMO) during the liberation struggle against Portuguese colonial rule. His precise date of death is unknown as he was extrajudicially executed (along with several other FRELIMO dissidents and his wife, Celina) by the post-independence government of Samora Machel. (en)
- Uria Timoteo Simango (15 marzo 1926 – 1979?) è stato un pastore protestante, rivoluzionario e politico mozambicano. (it)
- Uria Timoteo Simango (15 maart 1926 - vermoedelijk 1975) was een Mozambikaans onafhankelijkheidsstrijder en een voorman van FRELIMO (Front voor de bevrijding van Mozambique). Na de moord op Eduardo Mondlane op 3 februari 1969 werd Simango aanvankelijk waarnemend voorzitter van FRELIMO. Op 25 april 1969 kwam de leiding in handen van een driekoppig directoraat, waarvan naast Simango ook en Samora Machel deel van uit maakten. In november werd echter al Simango geschorst door het uitvoerend comité wegens zijn contacten met geschorste leden en zijn vijandschap tegen blanke leden van FRELIMO, onder wie de weduwe van Mondlane. Hij geraakte op een zijspoor en werd vermoord in de nasleep van de onafhankelijkheid in 1975. (nl)
- 乌里亚·西曼戈（英語：Uria Simango，葡萄牙語：Uria Timóteo Simango，1926年3月15日－1979年），莫桑比克的政治家、牧师，积极投身民族解放运动，“莫桑比克解放阵线党”的领导人之一，独立建国后被总统萨莫拉·马谢尔清洗。 (zh)
- Уриа Тимотео Симанго (порт. Uria Timóteo Simango, 15 марта 1926, Софала — предположительно 1979, дата и место смерти неизвестны) — мозамбикский протестантский проповедник и политик, активный участник антиколониальной борьбы. Один из основателей ФРЕЛИМО, вице-председатель при Эдуарду Мондлане. Выступал за демократический строй в независимом Мозамбике, против однопартийного правления. Казнён без суда по решению руководства ФРЕЛИМО. В ходе реформ в Мозамбике политически реабилитирован. (ru)
- Uria Timoteo Simango (15 de març de 1926- després del 1977, probablement l'octubre de 1979) fou un pastor presbiterià i polític de Moçambic, un dels caps del Frelimo i després del COREMO. Va participar en política i el 1962 va ser un dels fundadors del Frelimo del que fou vicepresident del 1962 al 1969. A la mort del president Eduardo Mondlane (23 de febrer de 1969) el va succeir, però les lluites internes pel poder el van obligar a l'abril a establir un triumvirat entre ell mateix i els marxistes Samora Machel i Marcelino dos Santos. (ca)
- Uria Timóteo Simango (15 de Março de 1926 - 1977?) foi um pastor presbiteriano moçambicano e líder proeminente da Frente de Libertação de Moçambique, FRELIMO, durante a luta de libertação contra o regime colonial português. A data exacta da sua morte é desconhecida, uma vez que foi extra-judicialmente executado (juntamente com vários outros dissidentes da FRELIMO e sua esposa, Celina) pelo governo pós-independência de Samora Machel. A sua biografia foi publicada em 2004. (pt)
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| - Uria Timoteo Simango (15 de març de 1926- després del 1977, probablement l'octubre de 1979) fou un pastor presbiterià i polític de Moçambic, un dels caps del Frelimo i després del COREMO. Va participar en política i el 1962 va ser un dels fundadors del Frelimo del que fou vicepresident del 1962 al 1969. A la mort del president Eduardo Mondlane (23 de febrer de 1969) el va succeir, però les lluites internes pel poder el van obligar a l'abril a establir un triumvirat entre ell mateix i els marxistes Samora Machel i Marcelino dos Santos. Al cap de poc temps finalment Simago fou expulsat (novembre) i l'abril de 1970 va marxar a Egipte, junt amb Paulo Gumane, un altre dissident que havia estat vicesecretari general, i es va unir al COREMO, considerat proxinès. El 1974, després de la revolució dels clavells, va tornar a Moçambic i va fundar el Partit de la Convenció Nacional amb la idea de participar en unes eleccions lliures enfront del Frelimo, amb el suport de Adelino Gwambe (un altre fundador del Frelimo), Paulo Gumane, el pare Mateus Gwengere i Joana Simeao. El Frelimo va rebutjar celebrar eleccions i el govern d'esquerres de Portugal li va entregar el poder. La independència es va proclamar el 25 de juny de 1975 amb Machel com a president, Dos Santos com a vicepresident i Joaquim Chissano com a ministre d'Afers Exteriors. Arrestat (segurament a Malawi d'eon fou portat a Moçambic) junt amb els seus col·laboradors, el 12 de maig de 1975, va confessar públicament la seva suposada traïció. Ja no fou alliberat. La data de la seva execució és desconeguda, probablement entre 1977 i 1980. (ca)
- Uria Timoteo Simango (* 15. März 1926; † zwischen 1979 und 1983) war ein mosambikanischer, protestantischer Pastor und führendes Mitglied der Befreiungsbewegung FRELIMO während des Befreiungskampfes gegen die portugiesische Kolonialherrschaft. Das genaue Datum seines Todes ist unbekannt, da er nach der Unabhängigkeit des Landes zusammen mit anderen mosambikanischen Dissidenten und seiner Frau Celina auf Anweisung der Regierung Samora Machels ohne Gerichtsverfahren exekutiert wurde. Uria Simango ist der Vater des Politikers Daviz Simango. (de)
- Uria Timoteo Simango (born 15 March 1926) was a Mozambican Presbyterian minister and prominent leader of the Mozambique Liberation Front (FRELIMO) during the liberation struggle against Portuguese colonial rule. His precise date of death is unknown as he was extrajudicially executed (along with several other FRELIMO dissidents and his wife, Celina) by the post-independence government of Samora Machel. (en)
- Uria Timoteo Simango (15 marzo 1926 – 1979?) è stato un pastore protestante, rivoluzionario e politico mozambicano. (it)
- Uria Timoteo Simango (15 maart 1926 - vermoedelijk 1975) was een Mozambikaans onafhankelijkheidsstrijder en een voorman van FRELIMO (Front voor de bevrijding van Mozambique). Na de moord op Eduardo Mondlane op 3 februari 1969 werd Simango aanvankelijk waarnemend voorzitter van FRELIMO. Op 25 april 1969 kwam de leiding in handen van een driekoppig directoraat, waarvan naast Simango ook en Samora Machel deel van uit maakten. In november werd echter al Simango geschorst door het uitvoerend comité wegens zijn contacten met geschorste leden en zijn vijandschap tegen blanke leden van FRELIMO, onder wie de weduwe van Mondlane. Hij geraakte op een zijspoor en werd vermoord in de nasleep van de onafhankelijkheid in 1975. (nl)
- Uria Timóteo Simango (15 de Março de 1926 - 1977?) foi um pastor presbiteriano moçambicano e líder proeminente da Frente de Libertação de Moçambique, FRELIMO, durante a luta de libertação contra o regime colonial português. A data exacta da sua morte é desconhecida, uma vez que foi extra-judicialmente executado (juntamente com vários outros dissidentes da FRELIMO e sua esposa, Celina) pelo governo pós-independência de Samora Machel. A sua biografia foi publicada em 2004. Simango foi membro fundador da FRELIMO, com estatuto de Vice-Presidente desde a formação desta frente até à data do assassinato do seu primeiro líder, Eduardo Mondlane, em Fevereiro de 1969. Simango sucedeu a Mondlane na liderança da FRELIMO mas, na luta pelo poder após a morte de Mondlane, a sua presidência foi contestada e, em Abril de 1969, acabou por ser substituída pelo triunvirato composto pelo próprio Simango e pelos marxistas de linha dura Samora Machel e Marcelino dos Santos. Nos finais da década de 1960, registaram-se lutas fratricidas no seio da FRELIMO, com vários membros a morrerem por causas não naturais. Ver também Pluralism and Elite Conflict in an Independence Movement: FRELIMO in the 1960s, de Walter C. Opello. O triunvirato não durou muito: Simango foi expulso do Comité Central em 1969 e Samora Machel e Marcelino dos Santos assumiram o controlo total da FRELIMO. Em Abril de 1970, Simango fugiu para o Egipto, onde, juntamente com outros dissidentes, como Paulo Gumane (Vice-Secretário Geral fundador da FRELIMO), se tornou líder do Comité Revolucionário de Moçambique (COREMO), um outro pequeno movimento de libertação. Depois da Revolução dos Cravos em Portugal, em 1974, Simango retornou a Moçambique e criou um novo partido político, o "Partido da Coligação Nacional" (PCN), na esperança de disputar eleições com a FRELIMO. Ao PCN aderiram várias outras figuras proeminentes do movimento de libertação e dos dissidentes da FRELIMO: Paulo Gumane e Adelino Gwambe (também membro fundador da FRELIMO), o Padre Mateus Gwengere e Joana Simeão. A FRELIMO recusou eleições multipartidárias. O governo português pós-1974 entregou-lhe o poder exclusivo, e Moçambique tornou-se independente em 25 de Junho de 1975. Samora Machel e Marcelino dos Santos assumiram os cargos, respectivamente, de Presidente e Vice-Presidente. Graça Machel foi nomeada Ministra da Educação e Joaquim Chissano Ministro dos Negócios Estrangeiros. Uria Simango foi preso e forçado a fazer uma confissão pública de 20 páginas em 12 de Maio de 1975, no Centro de Reabilitação e Reeducação de Nachingwea (Tanzânia), onde se retractava e solicitava reeducação. A sua confissão forçada pode ser ouvida em linha. Ele e os restantes líderes do PCN nunca mais foram libertados. Simango, Gumane, Joana Simeão, Gwambe, Gwengere e outros foram secretamente liquidados numa data indeterminada entre 1977 e 1980. Nem o lugar onde foram executados, nem a maneira como a execução ocorreu foram até hoje divulgados pelas autoridades. A esposa de Simango, Celina, foi executada em separado algum tempo depois de 1981, e não há registo público de detalhes ou da data da sua morte. Contudo, segundo revelam os jornalistas José Pinto de Sá e Nélson Saúte no diário português «Público», Joana Simeão, o reverendo Uria Simango, Lázaro Nkavandame, Raul Casal Ribeiro, Arcanjo Kambeu, Júlio Nihia, Paulo Gumane e o padre Mateus Gwengere encontravam-se internados no «campo de reeducação» de M’telela, no Niassa (noroeste de Moçambique), quando, a 25 de junho de 1977 (segundo aniversário da independência de Moçambique), lhes foi comunicado que iriam ser transportados para a capital, Maputo, onde o presidente Samora Machel discutiria a sua libertação. Seguiam numa coluna de jipes que, a dada altura, parou. À beira da picada, os soldados tinham aberto com uma escavadora mecânica uma grande vala e tinham-na enchido parcialmente de lenha. Amarraram os prisioneiros, atiraram-nos para dentro da vala e regaram-nos com gasolina, ateando-lhes fogo. Os prisioneiros políticos da FRELIMO foram queimados vivos, enquanto os soldados entoavam hinos revolucionários em redor da vala. Só dezoito anos mais tarde, em 1995, vieram a lume os macabros pormenores do massacre, perante o silêncio da FRELIMO, cujos sucessivos governos se tinham até então sistematicamente negado a fornecer informações sobre o paradeiro daqueles elementos do chamado «grupo dos reacionários». Nos finais dos anos 1970, uma insurreição sangrenta levada a cabo pela RENAMO (Resistência Nacional de Moçambique) mergulhou o país numa devastadora guerra civil. A RENAMO foi inicialmente fomentada pelo regime rodesiano, mas desde 1980, na fase mais brutal, recebeu o apoio do regime de apartheid da África do Sul. A insurgência de 1980 ficou associada a atrocidades contra a população civil. Seguiram-se o colapso económico e a fome, agravados pela seca no início dos anos 1980. Após a morte de Samora Machel, em 1986, Joaquim Chissano tornou-se presidente. Moçambique alcançou a paz graças a um acordo de paz assinado em Roma em 1992, através da mediação da . Em 1994, vinte anos depois do colapso do PCN, o partido da oposição criado por Simango, realizaram-se finalmente eleições multipartidárias. (pt)
- 乌里亚·西曼戈（英語：Uria Simango，葡萄牙語：Uria Timóteo Simango，1926年3月15日－1979年），莫桑比克的政治家、牧师，积极投身民族解放运动，“莫桑比克解放阵线党”的领导人之一，独立建国后被总统萨莫拉·马谢尔清洗。 (zh)
- Уриа Тимотео Симанго (порт. Uria Timóteo Simango, 15 марта 1926, Софала — предположительно 1979, дата и место смерти неизвестны) — мозамбикский протестантский проповедник и политик, активный участник антиколониальной борьбы. Один из основателей ФРЕЛИМО, вице-председатель при Эдуарду Мондлане. Выступал за демократический строй в независимом Мозамбике, против однопартийного правления. Казнён без суда по решению руководства ФРЕЛИМО. В ходе реформ в Мозамбике политически реабилитирован. (ru)
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