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| - L’Arès Borghèse est une statue en marbre, copie romaine d'un original grec perdu, représentant un jeune homme nu et casqué, probablement le dieu Arès. Le type est généralement attribué au sculpteur grec Alcamène. Provenant de la collection Borghèse, d'où son nom, elle a été achetée par Napoléon Ier au prince Camille Borghèse en 1807 et appartient désormais aux collections du musée du Louvre. (fr)
- Арес Боргезе — римская статуя времён ранней империи высотой 211 см из собрания Боргезе, в 1807 году приобретённая Наполеоном для Лувра. Характерный шлем и ножной браслет (подарок Афродиты) указывают на то, что изображён бог войны, — большая редкость, поскольку его культ не был распространён в древности. Это копия греческой бронзовой статуи, датируемой V веком до н. э. и одно время приписывавшейся Алкамену. (ru)
- The Ares Borghese is a Roman marble statue of the imperial era (1st or 2nd century AD). It is 2.11m high. It is identifiable as Ares by the helmet and by the ankle ring given to him by his lover Aphrodite. This statue possibly preserves some features of an original work in bronze, now lost, of the 5th century BC. (en)
- L'Ares Borghese è una statua romana marmorea di età imperiale (I o II secolo), alta 2,11 metri. È identificabile come Ares, nella mitologia romana dall'elmo e dalla cavigliera datagli in dono da Afrodite. La statua conserva alcuni elementi dell'originale opera bronzea, ora perduta, risalente al V secolo a.C.. Successivamente, lungamente trascurato, questo modello è stato spesso affiancato con statue femminili, come la Venere di Milo, per la rappresentazione della coppia romana imperiale, simbolo dell'unione tra guerra e pace, proprio come nella scultura di . (it)
- Ares Borghese – starożytna rzeźba marmurowa, znajdująca się w zbiorach Luwru. Posąg ma 2,11 m wysokości. Przedstawia nagiego wojownika stojącego w pozie frontalnej, z hełmem na głowie. Na prawej kostce ma nałożoną bransoletę, w ręku trzymał zaś niezachowaną do czasów współczesnych włócznię. Johann Joachim Winckelmann, a za nim większość badaczy, dopatrywał się w przedstawionej postaci boga Aresa. Natomiast Ennio Quirino Visconti i identyfikowali go jako Achillesa. (pl)
- O Ares Borghese é uma das mais afamadas representações antigas do deus grego Ares. Das muitas cópias que sobrevivem do mesmo modelo, a versão Borghese, que faz parte da coleção do Museu do Louvre, em Paris, França, é a mais bem conservada e a mais célebre, sendo considerada a base comparativa da sua prolífica tipologia. Esta cópia não foi citada na literatura senão em 1607, quando Lelio Ceoli a vendeu para o cardeal Scipione Borghese, de onde a estátua tirou seu nome, sendo instalada em sua villa em Roma. Em 1807 foi adquirida pelo Louvre. (pt)
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| - The Ares Borghese is a Roman marble statue of the imperial era (1st or 2nd century AD). It is 2.11m high. It is identifiable as Ares by the helmet and by the ankle ring given to him by his lover Aphrodite. This statue possibly preserves some features of an original work in bronze, now lost, of the 5th century BC. The cult and representation of Ares are very rare in the ancient Greek world, especially in sculpture. It has been thought that this statue may be derived from one by Alcamenes, an Athenian sculptor who, according to Pausanias (I, 8, 4), made a statue of Ares that was erected on the Athenian agora. However, the temple of Ares to which he refers had only been moved from Acharnes and re-sited in the Agora in Augustus's time, making this a chronological impossibility. Also, statues known to derive from Alcamenes' statue show the god in a breastplate (one is depicted in this relief). So, in all, this statue may not be a copy of Alcamenes's, but instead a Roman creation according to a classicising or Neo-Attic type. Later, widely dispersed, this type was paired with female statues of the Venus de Milo type for portraits of the imperial Roman couple, symbol of the union between military and peace, such as the Mars and Venus. Formerly part of the Borghese collection, it was purchased from there in 1807 by Napoleon. (en)
- L’Arès Borghèse est une statue en marbre, copie romaine d'un original grec perdu, représentant un jeune homme nu et casqué, probablement le dieu Arès. Le type est généralement attribué au sculpteur grec Alcamène. Provenant de la collection Borghèse, d'où son nom, elle a été achetée par Napoléon Ier au prince Camille Borghèse en 1807 et appartient désormais aux collections du musée du Louvre. (fr)
- L'Ares Borghese è una statua romana marmorea di età imperiale (I o II secolo), alta 2,11 metri. È identificabile come Ares, nella mitologia romana dall'elmo e dalla cavigliera datagli in dono da Afrodite. La statua conserva alcuni elementi dell'originale opera bronzea, ora perduta, risalente al V secolo a.C.. Il culto e la rappresentazione di Ares erano molto rari nell'Antica Grecia, soprattutto nell'ambito scultoreo. Si crede che la statua possa essere stata riprodotta da un originale di Alcamene, scultore ateniese che, stando a quanto afferma Pausania, realizzò una statua che si trovava nell'Agorà ateniese. Tuttavia, il al quale si riferisce lo scrittore era stato spostato ad Acharnes e ricollocato nell'Agorà solo all'epoca di Augusto, rendendo cronologicamente incompatibile il riferimento. Inoltre, l'Ares di Alcamene avrebbe avuto un pettorale. Pertanto la statua non sarebbe una copia di una sua opera, piuttosto una creazione romana riconducibile ai gusti classico o neoattico. Successivamente, lungamente trascurato, questo modello è stato spesso affiancato con statue femminili, come la Venere di Milo, per la rappresentazione della coppia romana imperiale, simbolo dell'unione tra guerra e pace, proprio come nella scultura di . Riproduzione in gesso dell'Ares Borghese e della Venere di Milo, simbolo della coppia romana imperiale. Precedentemente parte della collezione Borghese, è stata acquistata da Napoleone nel 1807. (it)
- Ares Borghese – starożytna rzeźba marmurowa, znajdująca się w zbiorach Luwru. Posąg ma 2,11 m wysokości. Przedstawia nagiego wojownika stojącego w pozie frontalnej, z hełmem na głowie. Na prawej kostce ma nałożoną bransoletę, w ręku trzymał zaś niezachowaną do czasów współczesnych włócznię. Johann Joachim Winckelmann, a za nim większość badaczy, dopatrywał się w przedstawionej postaci boga Aresa. Natomiast Ennio Quirino Visconti i identyfikowali go jako Achillesa. Na początku XVII wieku rzeźba znajdowała się w zbiorach kolekcjonera antyków Tiberio Ceoli, skąd nabył ją w 1607 roku kardynał Scipione Borghese. W 1807 roku została odkupiona przez Napoleona Bonaparte i umieszczona w zbiorach Luwru. Rzeźba uważana jest za pochodzącą z początku naszej ery rzymską kopię zaginionego brązowego oryginału greckiego z okresu klasycznego. Według hipotezy wysuniętej przez Ares Borghese jest kopią wzmiankowanego przez Pauzaniasza (Wędrówka po Helladzie I 8,4) posągu dłuta Alkamenesa, stojącego w świątyni Aresa na ateńskiej Agorze. Nie zgadza się z tym jednak Kim J. Hartswick, według którego rzeźba jest jedynie klasycyzującym dziełem neoattyckiego artysty rzymskiego z czasów Augusta. (pl)
- O Ares Borghese é uma das mais afamadas representações antigas do deus grego Ares. Das muitas cópias que sobrevivem do mesmo modelo, a versão Borghese, que faz parte da coleção do Museu do Louvre, em Paris, França, é a mais bem conservada e a mais célebre, sendo considerada a base comparativa da sua prolífica tipologia. Esta cópia não foi citada na literatura senão em 1607, quando Lelio Ceoli a vendeu para o cardeal Scipione Borghese, de onde a estátua tirou seu nome, sendo instalada em sua villa em Roma. Em 1807 foi adquirida pelo Louvre. A figura tem um tamanho ligeiramente acima do natural (2,11 m) e foi realizada em mármore branco. Está numa posição próxima do clássico contrapposto, salvo pela colocação dos pés, que tocam ambos o solo com toda a sua planta. Na cabeça tem um elmo com figuras de grifos e cães em relevo, e no tornozelo direito traz um anel. Sua face é tranquila, tem a boca ligeiramente entreaberta. Provavelmente em sua origem o braço esquerdo portava um escudo de metal, mas como a parte distal deste braço, desde o cotovelo, é uma reconstrução moderna, os seus atributos originais são disputados, e mesmo a atual posição do membro é debatida. Orifícios, hoje ocluídos, que existiam no lado esquerdo do torso, devem ser remanescentes de ligações marmóreas com o braço primitivo, recurso técnico usado para dar maior estabilidade a extremidades frágeis. O tronco de palmeira que lhe dá suporte também é uma reconstrução, assim como a ponta do nariz e os dedos do pé direito. A mão direita pode ter segurado uma lança, como existe em uma cópia encontrada em Leptis Magna, e no topo do elmo deveria haver uma crista de plumas ou crinas. Sua autoria é difícil de estabelecer. Há um consenso de que esta peça foi criada em Roma no período imperial, entre os séculos I e II d.C., mas se é uma cópia de um original grego ou se é uma criação inteiramente romana, isso ainda não pôde ser definido. No primeiro caso, tratar-se-ia de uma cópia de um protótipo em bronze, hoje perdido, datável do fim do século V a.C. Há forte semelhança do cânone anatômico e do perfil do rosto do Ares com o célebre Doríforo, de Policleto, um dos fundadores do estilo Clássico na escultura grega. Adolf Furtwängler sugeriu uma autoria de Alcâmenes, ou talvez proviesse da oficina de Fídias. Hartswick alegou que a autoria de Alcâmenes é largamente aceita, mas não há prova documental, e de fato subsiste bastante polêmica. O Louvre se exime de indicar um autor. No segundo caso, se não for uma cópia de alguma estátua específica mais antiga, é uma original e bem sucedida releitura romana da tradição clássica. A grande quantidade de cópias sobreviventes, 24, indica que o modelo foi muito apreciado. Hartswick referiu que, até onde se sabe, nenhuma das cópias foi encontrada em solo grego, e que o suposto protótipo do século V a.C. igualmente não foi encontrado na Grécia representado em nenhum outro meio (moedas, vasos, relevos ou outros), mas observou também que a representação de Ares foi sempre rara na Grécia, não sendo um deus popular. A forma de seu elmo também remete a padrões romanos. De qualquer forma, suas linhas gerais são claramente uma recuperação do ideal do Alto Classicismo, recuperação explicada pelo amor que os romanos devotavam à tradição artística grega, especialmente à do período Clássico, cujas obras eram tidas como insuperáveis em dignidade, equilíbrio e beleza. Augusto especialmente foi um grande mecenas e apreciador desse estilo, e sob seu reinado a escultura romana iniciou sua fase de apogeu. A identificação do sujeito como Ares, ainda que em geral aceita, também não é livre de controvérsias e variou ao longo do tempo. Ela se tornou problemática porque na vasta maioria das representações gregas Ares é barbado e é um homem maduro, e o Ares Borghese tem barba rala e apenas nos lados da face, e aparenta ser jovem. Winckelmann em 1767 a aceitou e disse que o anel que a figura traz em seu tornozelo era um sinal comum em estátuas de culto, significando o vínculo entre o deus e seus devotos. Em 1782, porém, Ennio Visconti supôs que representaria Aquiles, opinião repetida no catálogo das coleções da Villa Borghese publicado em 1796. Furtwängler em 1893 sugeriu novamente Ares, pois para ele a tornozeleira teria sido um presente de Afrodite, ou um símbolo da armadilha armada pelo Hefesto traído. A ligação com o universo marciano foi reivindicada também por Freyer em 1962, que identificou o mesmo adorno em vasos pintados, e que seria um presente dado costumeiramente pelas mulheres para os guerreiros. Teseu também foi proposto, e recentemente Hartswick retomou a identificação apresentada por Winckelmann, acrescentando que o anel poderia ser a expressão de um desejo de paz, "prendendo" o deus e impedindo que ele desencadeasse as guerras, que são a sua principal atividade. Curiosamente, este anel não se encontra nas outras cópias, sugerindo que esta em particular desempenhava uma função específica. Segundo Hartswick, é possível que a criação do Ares Borghese esteja ligada a um programa de Augusto de estabelecimento de seu neto Calígula como um "Novo Ares" em Atenas, e a estátua poderia ser um retrato idealizado de Calígula nesta condição divinizada. (pt)
- Арес Боргезе — римская статуя времён ранней империи высотой 211 см из собрания Боргезе, в 1807 году приобретённая Наполеоном для Лувра. Характерный шлем и ножной браслет (подарок Афродиты) указывают на то, что изображён бог войны, — большая редкость, поскольку его культ не был распространён в древности. Это копия греческой бронзовой статуи, датируемой V веком до н. э. и одно время приписывавшейся Алкамену. (ru)
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