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| - Chapar Khaneh è un termine persiano che significa "casa del corriere" (dove Chapar assume il significato di "corriere"), in riferimento al sistema postale utilizzato dall'impero achemenide. Il sistema venne creato da Ciro il Grande e migliorato da Dario I. Ogni stazione ("Chapar Khaneh") era situata a intervalli regolari presso la Via reale di Persia, lunga 2500 km che univa Susa a Sardi. Così Erodoto descrive il sistema: (it)
- Chapar Khaneh (Persian: چاپارخانه, IPA: [tʃɒːˈpɒːɾ xɒːˈne], transl. 'courier-house') is the Persian-language term that refers to the postal service system used throughout the Achaemenid Empire. It was created by Cyrus the Great and later developed by Darius the Great as the royal method of communication throughout the empire. Each Chapar Khaneh was a station mainly located along the Royal Road, an ancient highway that was reorganized and rebuilt by Darius I, which stretched from Sardis in modern-day Turkey to Susa in modern-day Iran, connecting most of the major cities of the Achaemenid Empire. (en)
- Chapar Khaneh, termo em persa que pode ser traduzido como "casa do mensageiro" (onde Chapar significa "mensageiro"), era utilizado para se referir ao serviço postal utilizado durante o Império Aquemênida. O sistema foi criado por Ciro, o Grande, fundador do império, e desenvolvido posteriormente por Dario, o Grande, e servia como o principal meio de comunicação real por todo o território imperial. Cada "Chapar Khaneh" consistia de uma estação localizada ao longo da Estrada Real, uma via de 2500 quilômetros que se estendia de Sárdis a Susa, ligando a maior parte das principais cidades do império. (pt)
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| - Chapar Khaneh (Persian: چاپارخانه, IPA: [tʃɒːˈpɒːɾ xɒːˈne], transl. 'courier-house') is the Persian-language term that refers to the postal service system used throughout the Achaemenid Empire. It was created by Cyrus the Great and later developed by Darius the Great as the royal method of communication throughout the empire. Each Chapar Khaneh was a station mainly located along the Royal Road, an ancient highway that was reorganized and rebuilt by Darius I, which stretched from Sardis in modern-day Turkey to Susa in modern-day Iran, connecting most of the major cities of the Achaemenid Empire. Herodotus' description of the Royal Road and the various Chapar Khanehs along it is as follows: "Now the true account of the road in question is the following: Royal stations exist along its whole length, and excellent caravanserais; and throughout, it traverses an inhabited tract, and is free from danger. In Lydia and Phrygia there are twenty stations within a distance Of 94½ parasangs. On leaving Phrygia the Halys has to be crossed; and here are gates through which you must needs pass ere you can traverse the stream. A strong force guards this post. When you have made the passage, and are come into Cappadocia, 28 stations and 104 parasangs bring you to the borders of Cilicia, where the road passes through two sets of gates, at each of which there is a guard posted. Leaving these behind, you go on through Cilicia, where you find three stations in a distance of 15½ parasangs. The boundary between Cilicia and Armenia is the river Euphrates, which it is necessary to cross in boats. In Armenia the resting-places are 15 in number, and the distance is 56½ parasangs. There is one place where a guard is posted. Four large streams intersect this district, all of which have to be crossed by means of boats. The first of these is the Tigris; the second and the third have both of them the same name, though they are not only different rivers, but do not even run from the same place. For the one which I have called the first of the two has its source in Armenia, while the other flows afterwards out of the country of the Matienians. The fourth of the streams is called the Gyndes, and this is the river which Cyrus dispersed by digging for it three hundred and sixty channels. Leaving Armenia and entering the Matienian country, you have four stations; these passed you find yourself in Cissia, where eleven stations and 42½ parasangs bring you to another navigable stream, the Choaspes, on the banks of which the city of Susa is built. Thus the entire number of the stations is raised to one hundred and eleven; and so many are in fact the resting-places that one finds between Sardis and Susa." The Chapars were express couriers who were provided with fresh supplies and horses at each station along the way, allowing them to quickly complete their way without having to procure supplies on their own or wait for their horse to rest. (en)
- Chapar Khaneh è un termine persiano che significa "casa del corriere" (dove Chapar assume il significato di "corriere"), in riferimento al sistema postale utilizzato dall'impero achemenide. Il sistema venne creato da Ciro il Grande e migliorato da Dario I. Ogni stazione ("Chapar Khaneh") era situata a intervalli regolari presso la Via reale di Persia, lunga 2500 km che univa Susa a Sardi. Così Erodoto descrive il sistema: (it)
- Chapar Khaneh, termo em persa que pode ser traduzido como "casa do mensageiro" (onde Chapar significa "mensageiro"), era utilizado para se referir ao serviço postal utilizado durante o Império Aquemênida. O sistema foi criado por Ciro, o Grande, fundador do império, e desenvolvido posteriormente por Dario, o Grande, e servia como o principal meio de comunicação real por todo o território imperial. Cada "Chapar Khaneh" consistia de uma estação localizada ao longo da Estrada Real, uma via de 2500 quilômetros que se estendia de Sárdis a Susa, ligando a maior parte das principais cidades do império. O historiador grego antigo Heródoto deu a seguinte descrição da Estrada Real e dos diversos Chapar Khaneh ao longo dela: "Vêem-se, ao longo dessa estrada, habitações reais e belas hospedarias. A estrada oferece toda segurança e atravessa regiões densamente povoadas, servindo também à Líbia e à Frígia, onde existem vinte outras habitações reais. Saindo da Frígia, encontra-se o Hális, cuja travessia é feita, naquele ponto, através de pontes. Vê-se também ali um forte de tamanho considerável. Da Capadócia à fronteira da Cilícia há, por essa estrada, vinte e oito dias de viagem. Para atingir-se a fronteira, passa-se por dois desfiladeiros e dois grandes fortes. O Eufrates, cuja travessia e feita ali em batéis, serve de limite a essa região, separando-a da Armênia. Depois de percorrermos cinquenta e seis parasangas e meia pelo interior desse país, encontramos quinze habitações reais, que estão sempre guardadas por tropas. O país é banhado por quatro rios navegáveis, sendo o primeiro deles o Tigre; o segundo e o terceiro têm o mesmo nome, embora sejam diferentes e não venham do mesmo país; um nasce na Armênia, e o outro no país dos Macianos. O Gindo, que Ciro dividiu em trezentos e sessenta canais, é o quarto rio. Da Armênia à Maciana há uma distância de quatro dias de jornada. Vem, em seguida, a Císsia, que pode ser atravessada em onze dias, numa distância de quarenta e duas parasangas, até o Coaspes, sobre o qual fica a cidade de Susa." Os Chapars eram mensageiros que, a cada estação, recebiam provisões e cavalos velozes, ao longo do caminho, o que permitia que completassem suas jornadas rapidamente. (pt)
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