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| - Embrafilme (in full: Empresa Brasileira de Filmes S.A.) was a Brazilian State-owned company created on September 12, 1969 for production, funding and distribution of Brazilian movies. The company was dissolved on March 16, 1990 by the National Privatization Program, launched by the government of President Fernando Collor. Currently, the regulatory and financing functions of the Brazilian audiovisual sector are maintained by , a federal agency created in 2001. The distribution area is now the responsibility of the private sector. (en)
- A Embrafilme ou Empresa Brasileira de Filmes S.A. foi uma empresa de economia mista estatal brasileira produtora e distribuidora de filmes cinematográficos. Foi criada através do decreto-lei Nº 862, de 12 de setembro de 1969, como Empresa Brasileira de Filmes Sociedade Anônima e vinculada ao então Ministério da Educação e Cultura e como braço do Instituto Nacional do Cinema (INC). Enquanto existiu, sua função foi fomentar a produção e distribuição de filmes brasileiros. Enquanto viveu, a Embrafilme funcionou com um orçamento médio anual de cerca de US$ 12 milhões, desse total, entre US$ 8 milhões e US$ 9 milhões (70%) eram investidos na produção de filmes. Nos anos 70 e 80, os filmes custavam entre US$ 500 mil e US$ 600 mil. A empresa lançava anualmente, em média, 25 filmes. A estatal ajud (pt)
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| - Embrafilme (in full: Empresa Brasileira de Filmes S.A.) was a Brazilian State-owned company created on September 12, 1969 for production, funding and distribution of Brazilian movies. The company was dissolved on March 16, 1990 by the National Privatization Program, launched by the government of President Fernando Collor. Currently, the regulatory and financing functions of the Brazilian audiovisual sector are maintained by , a federal agency created in 2001. The distribution area is now the responsibility of the private sector. (en)
- A Embrafilme ou Empresa Brasileira de Filmes S.A. foi uma empresa de economia mista estatal brasileira produtora e distribuidora de filmes cinematográficos. Foi criada através do decreto-lei Nº 862, de 12 de setembro de 1969, como Empresa Brasileira de Filmes Sociedade Anônima e vinculada ao então Ministério da Educação e Cultura e como braço do Instituto Nacional do Cinema (INC). Enquanto existiu, sua função foi fomentar a produção e distribuição de filmes brasileiros. Enquanto viveu, a Embrafilme funcionou com um orçamento médio anual de cerca de US$ 12 milhões, desse total, entre US$ 8 milhões e US$ 9 milhões (70%) eram investidos na produção de filmes. Nos anos 70 e 80, os filmes custavam entre US$ 500 mil e US$ 600 mil. A empresa lançava anualmente, em média, 25 filmes. A estatal ajudou a colocar no mercado mais de 200 filmes brasileiros entre 1969 e 1990. Em 1975, no auge da atuação da Embrafilme, o Brasil chegou a ter 3 276 salas de cinema e um total de 275 milhões de ingressos vendidos. Já em 1995, sem a agência, eram 1 033 salas e 85 milhões de ingressos vendidos. Setenta por cento de suas ações eram do governo e o restante de outras entidades e sócios minoritários, entre eles o produtor Luiz Carlos Barreto. Os diretores da empresa foram os cineastas Roberto Farias, Gustavo Dahl, Celso Amorim e Carlos Augusto Machado Calil. No final dos anos 80, houve uma forte campanha de oposição à empresa, acusada de clientelismo, desperdício e má administração. A intenção era convencer a opinião pública de que o cinema não devia ser matéria de Estado. Diversos fatores foram apontados para justificar o declínio da Embrafilme, desde a redução da capacidade de investimento do Estado brasileiro diante da crise do petróleo; a dolarização das atividades cinematográficas no país; o progresso técnico do cinema dos Estados Unidos e sua maior agressividade na conquista de mercados na América Latina; a queda brusca de público com a difusão dos aparelhos de videocassete, entre muitos outros. Foi extinta em 16 de março de 1990, sem a abertura de qualquer processo administrativo ou discussão pública que pudesse reorientar sua missão e a estratégia, pelo Programa Nacional de Desestatização (PND), do governo de Fernando Collor de Mello. Quando o decreto de extinção saiu publicado, a Embrafilme estava às vésperas de lançar com muita divulgação o filme Dias Melhores Virão, dirigido por Cacá Diegues. Em 2009, a Confecom (Conferência Nacional de Comunicação) convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretendia formular propostas para uma política nacional de comunicação, juntando as propostas para o setor já produzidas nos meios sindical e acadêmico. A lista incluiu a volta da estatal Embrafilme. A proposta foi rejeitada por cineastas que propuseram outras alternativas. Atualmente, as funções de regulação e fiscalização da extinta Embrafilme são feitas pela Ancine. A função de distribuidora foi deixada para a iniciativa privada. O incentivo estatal à produção de cinema brasileiro hoje em dia se dá pela Lei do Audiovisual, e por editais de órgãos públicos, promovidos pela própria Ancine, pela Petrobrás e pelo BNDES. (pt)
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