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As raízes etimológicas do nome Brasil são ainda disputadas. A palavra Brasil já era conhecida há muitos séculos na Europa. O filólogo Adelino José da Silva Azevedo postulou que se trata de uma palavra de procedência celta. De fato, a cartografia medieval identifica a ilha de Hy-Brasil em algum ponto do Oceano Atlântico a partir de lendas ancestrais célticas que remontam a São Brandão, dos anos 500 d.C., e aos Immram posteriores, que falam de uma "terra de delícias", vista entre nuvens. No entanto, o termo Brasil é ainda mais antigo e pode ser rastreado até a língua dos antigos fenícios. The name Brazil is a shortened form of Terra do Brasil ("Land of Brazil"), a reference to the brazilwood tree. The name was given in the early 16th century to the territories leased to the merchant consortium led by Fernão de Loronha, to exploit brazilwood for the production of wood dyes for the European textile industry. The term for the brazilwood tree in Portuguese, pau-brasil, is formed by pau ("wood") and brasa ("ember"), the latter referring to the vivid red dye that can be extracted from the tree. The word brasa is formed from Old French brese ("ember, glowing charcoal"). Об этимологии названия Бразилия (порт. Brasil) существует ряд гипотез, основные версии происхождения названия приведены ниже.
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As raízes etimológicas do nome Brasil são ainda disputadas. A palavra Brasil já era conhecida há muitos séculos na Europa. O filólogo Adelino José da Silva Azevedo postulou que se trata de uma palavra de procedência celta. De fato, a cartografia medieval identifica a ilha de Hy-Brasil em algum ponto do Oceano Atlântico a partir de lendas ancestrais célticas que remontam a São Brandão, dos anos 500 d.C., e aos Immram posteriores, que falam de uma "terra de delícias", vista entre nuvens. No entanto, o termo Brasil é ainda mais antigo e pode ser rastreado até a língua dos antigos fenícios. Brasil deriva da palavra celta bress, que significa "abençoar", por isso esta ilha das histórias de São Brandão foi nomeada Hy-Brasil, ou "Ilha dos Abençoados". Foi com esse sentido que o nome Brasil foi amplamente usado na cartografia medieval para identificar ilhas que se acreditava existirem no Oceano Atlântico. Assim elas aparecem, por exemplo, no Portulano de Dulcert, de 1325 e o Portulano Mediceo Laurenziano de 1351, dentre outros. Concordando e promovendo essa teoria da origem céltica do nome Brasil estiveram proeminentes historiadores e estudiosos ao longo dos séculos, dentre eles Robert Southey no primeiro livro de História geral do Brasil publicado entre 1810 e 1819, Capistrano de Abreu, Gustavo Barroso, Sérgio Buarque de Holanda em sua Visão do Paraíso (1959), Pedro Calmon, Pedro Paulo Funari, dentre outros. A historiadora Laura de Mello e Souza afirmou em O nome do Brasil. Nossa História 1 (6), (2004): “primeiro houve o nome, depois o lugar que foi nomeado” (Souza, 2004: 35). Em 2000, escrevendo para o Dicionário do Brasil colonial, o historiador Ronaldo Vainfas afirmou que o vocábulo Brasil teria provindo do imaginário europeu pré-cabralino (isto é, antes de 1500) e que teria sido utilizado pelos portugueses como mito geopolítico. As denominações burocráticas (de Monte Pascoal, Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, Cabrália, etc) cederam lugar à terminologia mítica (de Brasil), apesar de posteriormente alguns autores coloniais acreditarem que este nome teria advindo da madeira homônima, um engano que se perpetua até nossos dias. O monge beneditino e botânico Bento José Pickel escrevendo para a Revista de História, v. XVI, a. IX, 1958, p. 3–8. comenta que o nome brasil adveio do latim brasilia, palavra medieval, que já havia sido citada num tratado italiano sobre tinturas, escrito em Ferrara em 1148. Onde a palavra brasilia era usada genericamente para se referir a diferentes tipos de plantas das "Índias", as quais extraía-se pigmentos vermelhos. A palavra brasilia seria a versão latina para os termos indianos sappan e patang, que eram traduzidos como vermelho: "Apesar do nome mais comum ser pau-brasil, os portugueses também passaram a usar sinônimos como pau-de-tinta, pau-rosado, pau-vermelho, pau-de-pernambuco (referência a Pernambuco ser um grande exportador da planta) etc. Por sua vez, entre os nomes indígenas destaca-se a palavra tupi, ibirapitanga (árvore vermelha), o termo foi inclusive traduzido ao francês por Thevet (1558) e Lery (1578), passando a ser chamado de oraboutan e araboutan. Os quais foram aportuguesados para orabutã e arabutã". (PICKEL, 1958, p. 3). A pesquisadora CNPq doutora Ana Donnard em O Outro Mundo dos celtas atlânticos e a mítica Brasil, ilha dos afortunados: primeiras abordagens. Nuntius Antiquus, Belo Horizonte, n. 3, 2009, p. 14–28, escreve: “Várias foram as designações para a madeira de cor avermelhada utilizada pelos europeus como tinta para tecidos e outras utilidades: verzino pelos venezianos, bois de pernanbouc pelos franceses, arboles de tinturería pelos espanhóis, araboutan pelo incrível cronista Jean de Léry, ibirapitanga pelos indígenas, Presilholtz (madeira do Brasil) pelos alemães em 1514, verniz pelos portugueses e brisilicum para designar o pau do Brasil por Duarte Pacheco em circa 1505. A confusão entre o termo celta e a designação do pau-Brasil teve inicio a partir de um planisfério conhecido como Kunstmann IV, que toma um termo pelo outro, anunciando que o nome brasil derivava da abundância de “tinta brasil” encontrada sobre seu solo”. (DONNARD, 2009, p. 14). Segundo Barroso (1941, p. 77), a palavra brasil já existia no vocabulário espanhol há bastante tempo, sendo usada como sinônimo de carmesim e vermelho. Tal palavra era usada principalmente para se referir aos ofícios de tinturaria, no fabrico do pigmento de cor vermelha. No livro Singularidade da França Antártica (1558), escrita pelo capuchinho francês André Thevet, após sua estada no Brasil, mais precisamente na colônia da França Antártica, situada na baía de Guanabara, atualmente na cidade do Rio de Janeiro, Thevet comentou que o pau-brasil era parecido com uma árvore asiática comumente chamada de sapang ou sappan. Ainda hoje tal árvore em língua inglesa é conhecida como sappanwood. Seu nome científico é Caesalpinia sappan, e entre os portugueses era conhecida como pau-brasil das Índias ou pau-roxo de Sumatra. (BARROSO, 1941, p. 77). Paulo Márcio Leal de Menezes em O Brasil na cartografia pré-lusitana. Anais do 1 Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica: Passado-Presente nos velhos mapas: conhecimento e poder, Paraty, 10 a 13 de maio de 2011. p. 1–18, escreve: “Referências ao comércio do pau-brasil podem ser encontradas também em uma série de documentos, principalmente em antigas pautas alfandegárias e forais governamentais, remontando aos séculos XII, XIII e XIV. De 1151, encontra-se um documento escrito em latim bárbaro, uma ordem de pagamento do arcebispo de Gênova a Filippe de Lamberto Guezzi, mencionando que uma quarta parte do pagamento seria realizado in brasilem. De 1194 é conhecido um documento, também escrito em latim bárbaro, versando sobre um tratado de paz celebrado entre os governos de Ferrara e Bolonha, referindo-se ao pagamento por carga muar, “de todos os panos de algodão, pedra hume, de grã e de brasile”. Além desses, outro documento, datado de 1198, denomina a tinta vermelha de braxilis. Esses termos, brasilem, brasile e braxilis, são então formas de referências, bastante antigas, atribuídas ao pau-brasil”. (MENEZES, 2009, p. 13 apud CÂNDIDO, 1922). Logo depois do Descobrimento do Brasil, o primeiro mapa a trazer o nome Brasil foi o Planisfério de Cantino, de 1502. Nele está escrito Rio d Brasil logo abaixo do Rio São Francisco. É inconcluso se o autor quis se referir à árvore de Paubrasilia ou a ilha mítica de Brasil que teria sido finalmente encontrada. Na verdade os europeus já conheciam e usavam outra madeira chamada de pau Brasil antes do Descobrimento do Novo Mundo: trava-se da árvore Biancaea sappan, nativa do Oriente. Eles usavam Biancaea sappan para as mesmas finalidades das quais passaram a usar o pau-Brasil. Como ambas as árvores tinham equivalências, a nova espécie encontrada na América foi batizada também de pau-Brasil. No entanto, as citações do nome Brasil nos mapas continuou, e ainda é inconcluso afirmar se queriam referir-se à madeira ou à ilha. O nome foi replicado no Planisfério de Cavério de 1504. O cosmógrafo português Duarte Pacheco Pereira, em seu livro Esmeraldo de Situ Orbis (c. 1506–09), refere-se a todo o litoral do atual Brasil como "terra do Brasil daleem do mar Ociano" (terra do Brasil de além-mar)[ver página 16 e página 78 ]. O termo também é encontrado numa carta, datada de 1.º de abril de 1512, de Afonso de Albuquerque ao rei, referindo-se a um mapa de um piloto javanês, que continha uma representação da "terra do brasyll". [ver das páginas 29 à 65 da carta] Não obstante, a medida que a madeira conhecida por Brasil na Europa era o símbolo das novas terras encontradas, cronistas como João de Barros, frei Vicente do Salvador e Pero de Magalhães Gândavo apresentaram explicações acerca da origem do nome "Brasil" a partir desta árvore chamada "pau-brasil", cuja madeira era empregada na tinturaria de tecidos. Na época dos descobrimentos, era comum aos exploradores guardar cuidadosamente o segredo de tudo quanto achavam ou conquistavam, a fim de explorá-lo vantajosamente, mas não tardou em se espalhar na Europa que haviam descoberto certa "ilha Brasil" (em vez de Terra - continental) no meio do oceano Atlântico, de onde extraíam o conhecido desde antiguidade pau-brasil (madeira cor de brasa). Em 1967, com a primeira constituição da ditadura militar, o Brasil passou a chamar-se República (do latim "res", coisa, "publica", pública, do povo) Federativa do Brasil, nome que a Constituição Federal Brasileira de 1988 conserva até hoje. Antes, na época da monarquia constitucional, de acordo com a primeira constituição, a constituição imperial brasileira de 1824, que fora baseada nas chamadas "Ordenações de Maria - Primeira, Imperadora", era Império do Brasil, e depois, com a proclamação da República brasileira em 1889, o nome foi alterado para Estados Unidos do Brasil. Os habitantes naturais do Brasil são denominados brasileiros, cujo gentílico é registrado em português a partir de 1706 que se referia inicialmente apenas aos que comercializavam pau-brasil. Entretanto, foi apenas em 1824, na primeira constituição brasileira, que o gentílico "brasileiro" passou legalmente a designar as pessoas naturais do Brasil. Há ainda a possibilidade do uso de outros gentílicos como brasiliano, brasílico, brasílio e brasiliense (esse último também atribuído aos habitantes de Brasília) para designar os naturais do Brasil. Об этимологии названия Бразилия (порт. Brasil) существует ряд гипотез, основные версии происхождения названия приведены ниже. The name Brazil is a shortened form of Terra do Brasil ("Land of Brazil"), a reference to the brazilwood tree. The name was given in the early 16th century to the territories leased to the merchant consortium led by Fernão de Loronha, to exploit brazilwood for the production of wood dyes for the European textile industry. The term for the brazilwood tree in Portuguese, pau-brasil, is formed by pau ("wood") and brasa ("ember"), the latter referring to the vivid red dye that can be extracted from the tree. The word brasa is formed from Old French brese ("ember, glowing charcoal").
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