. . . . "10349278"^^ . . . . "Homem livre foi um estatuto jur\u00EDdico e social da Europa medieval e moderna, caracterizado essencialmente pela n\u00E3o sujei\u00E7\u00E3o ao regime da servid\u00E3o. Embora o clero e a nobreza fossem livres, neste artigo trata-se de um outro estrato social. N\u00E3o obstante, as cidades em crescimento se tornaram ref\u00FAgios para muitos outros que abandonavam o campo em face \u00E0 perspectiva de empobrecimento e perda da liberdade, onde entravam na burguesia e podiam chegar a desenvolver importante atividade pol\u00EDtica, econ\u00F4mica e social."@pt . . . . . . . "Franklin (clase)"@es . . . "Franklin era la denominaci\u00F3n de una categor\u00EDa social en la Inglaterra medieval, entre los siglos XII y XV. Era una forma de freeman; al no ser un siervo sometido al sistema feudal (es decir, no estaba vinculado a la tierra). La clase de los franklin se compon\u00EDa de personas no solamente libres de la servidumbre feudal, sino tambi\u00E9n titulares de propiedad libre de tierras; aunque su condici\u00F3n de plebeyos les situaba socialmente por debajo de la gentry de caballeros, escuderos y gentilhombres (knights, esquire, gentlemen), que compon\u00EDan los estratos inferiores de la clase alta (a su vez por debajo de la nobleza titulada inglesa -nobility- de barones, vizcondes, condes, marqueses y duques -barons, viscounts, earls/counts, marquis, dukes-). Los franklin representaban el germen de una clase media de propietarios que, al contrario que la bourgeoisie continental, ten\u00EDa la base de su riqueza en el campo y no en la ciudad. La Carta Magna les otorga derechos no disfrutados por el campesinado: No free man shall be seized or imprisoned, or stripped of his rights or possessions, or outlawed or exiled. Nor will we proceed with force against him. Except by the lawful judgement of his equals or by the law of the land. To no one will we sell, to no one deny or delay right or justice.\u200B Ning\u00FAn hombre libre podr\u00E1 ser detenido o encarcelado o privado de sus derechos o de sus bienes, ni puesto fuera de la ley ni desterrado o privado de su rango de cualquier otra forma, ni usaremos de la fuerza contra el ni enviaremos a otros que lo hagan, sino en virtud de sentencia judicial de sus pares y con arreglo a la ley del reino. No venderemos, denegaremos ni retrasaremos a nadie su derecho a la justicia.\u200B"@es . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . "Homem livre"@pt . . . . . . . . . "In the Kingdom of England from the 12th to 15th centuries, a franklin was a member of a certain social class or rank. In the Middle English period, a franklin was simply a freeman; that is, a man who was not a serf. In the feudal system under which people were tied to land which they did not own, serfs were in bondage to a member of the nobility who owned that land. The surname \"Fry\", derived from the Old English \"frig\" (\"free born\"), indicates a similar social origin. The meaning of the word \"franklin\" evolved to mean a freeholder; that is, one who holds title to real property in fee simple. In the 14th and 15th centuries, franklin was \"the designation of a class of landowners ranking next below the landed gentry\". With the definite end of feudalism, this social class disappeared as a distinct entity. The legal provisions for \"a free man\" were applied to the general population. The memory of that class was preserved in the use of \"Franklin\" as a surname."@en . "In the Kingdom of England from the 12th to 15th centuries, a franklin was a member of a certain social class or rank. In the Middle English period, a franklin was simply a freeman; that is, a man who was not a serf. In the feudal system under which people were tied to land which they did not own, serfs were in bondage to a member of the nobility who owned that land. The surname \"Fry\", derived from the Old English \"frig\" (\"free born\"), indicates a similar social origin."@en . "6380"^^ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . "Homem livre foi um estatuto jur\u00EDdico e social da Europa medieval e moderna, caracterizado essencialmente pela n\u00E3o sujei\u00E7\u00E3o ao regime da servid\u00E3o. Embora o clero e a nobreza fossem livres, neste artigo trata-se de um outro estrato social. Os atributos dos homens livres variaram ao longo do tempo e nas diferentes regi\u00F5es. Com a forma\u00E7\u00E3o do sistema feudal, a maioria da popula\u00E7\u00E3o plebeia foi submetida \u00E0 servid\u00E3o e fixada no campo, onde era encarregada de todos os trabalhos pesados, onerada com v\u00E1rias taxas e impostos, dependia da autoriza\u00E7\u00E3o dos senhores feudais para quaisquer iniciativas, tinha sua liberdade de movimento restrita e podia ser vendida ou alugada a terceiros. O regime se aproximava da escravid\u00E3o. J\u00E1 os homens livres n\u00E3o estavam sujeitos \u00E0 servid\u00E3o e detinham significativos privil\u00E9gios. N\u00E3o podiam ser torturados para obten\u00E7\u00E3o de prova judicial, eram isentos de algumas tributa\u00E7\u00F5es, geralmente eram possuidores de terras alodiais, que podiam transmitir em heran\u00E7a, detinham alguma autoridade governamental sobre os trabalhadores de suas terras, podiam ca\u00E7ar, participar de tribunais e ser alistados entre os homens de armas, e eventualmente se tornar cavaleiros, atribui\u00E7\u00F5es que lhes emprestavam prest\u00EDgio. Suas rela\u00E7\u00F5es com os senhores feudais s\u00E3o dif\u00EDceis de precisar numa \u00F3ptica generalista, mas parece terem sido em sua maior parte volunt\u00E1rias, e certamente houve muita varia\u00E7\u00E3o regional, onde podia haver alguma esp\u00E9cie de depend\u00EAncia dos senhores como clientes, tutelados ou apoiadores em troca de alguma vantagem. Tamb\u00E9m podiam atuar como agentes administrativos de feudos ou arrend\u00E1-los dos senhores para explor\u00E1-los privadamente. Por\u00E9m, crises econ\u00F4micas peri\u00F3dicas, tempos de guerra, epidemia e fome, que desencadeavam empobrecimento, fizeram com que muitos acabassem perdendo seus bens e se tornassem servos, ou buscassem a sujei\u00E7\u00E3o completa e volunt\u00E1ria a algum senhor, que lhes garantia trabalho e alguma prote\u00E7\u00E3o. N\u00E3o obstante, as cidades em crescimento se tornaram ref\u00FAgios para muitos outros que abandonavam o campo em face \u00E0 perspectiva de empobrecimento e perda da liberdade, onde entravam na burguesia e podiam chegar a desenvolver importante atividade pol\u00EDtica, econ\u00F4mica e social. Com o tempo a classe entrou em decl\u00EDnio em algumas regi\u00F5es, perdendo privil\u00E9gios e tendo seu acesso aos ex\u00E9rcitos bastante restrito, mas noutros lugares a classe de modo geral nunca chegou a se degradar. Na Inglaterra a Magna Carta outorgada pelo rei Jo\u00E3o em 1215 assegurou seus privil\u00E9gios declarando que \"nenhum homem livre ser\u00E1 capturado ou preso, ou despojado de seus direitos ou posses, ou proscrito ou exilado, nem ser\u00E1 sujeito \u00E0 for\u00E7a, salvo atrav\u00E9s de julgamento justo por seus pares ou pela lei da terra. A nenhum ser\u00E1 vendida a Justi\u00E7a, ou lhe ser\u00E3o negados ou atrasados direitos ou Justi\u00E7a\". Nos Pa\u00EDses Baixos e norte da It\u00E1lia, em torno dos s\u00E9culos XII-XIV os homens livres foram equiparados \u00E0 nobreza, embora figurassem no seu estrato mais baixo, e na Fran\u00E7a eram vistos como \"quase nobres\"."@pt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . "Franklin (class)"@en . . "Franklin era la denominaci\u00F3n de una categor\u00EDa social en la Inglaterra medieval, entre los siglos XII y XV. Era una forma de freeman; al no ser un siervo sometido al sistema feudal (es decir, no estaba vinculado a la tierra). La Carta Magna les otorga derechos no disfrutados por el campesinado:"@es . "1100165047"^^ . . .