. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . "Entomophagy in humans or human entomophagy describes the consumption of insects (entomophagy) by humans in a cultural and biological context. The scientific term used in anthropology, cultural studies, biology and medicine is anthropo-entomophagy. Anthropo-entomophagy does not include the eating of arthropods other than insects such as arachnids and myriapods, which is defined as arachnophagy. Entomophagy is scientifically documented as widespread among non-human primates and common among many human communities. The eggs, larvae, pupae, and adults of certain insects have been eaten by humans from prehistoric times to the present day. Around 3,000 ethnic groups practice entomophagy. Human insect-eating (anthropo-entomophagy) is common to cultures in most parts of the world, including Central and South America, Africa, Asia, Australia, and New Zealand. Eighty percent of the world's nations eat insects of 1,000 to 2,000 species. FAO has registered some 1,900 edible insect species and estimates that there were, in 2005, some two billion insect consumers worldwide. FAO suggests eating insects as a possible solution to environmental degradation caused by livestock production. In some societies, primarily western nations, entomophagy is uncommon or taboo. Today, insect eating is uncommon in North America and Europe, but insects remain a popular food elsewhere, and some companies are trying to introduce insects as food into Western diets. Insects eaten around the world include crickets, cicadas, grasshoppers, ants, various beetle grubs (such as mealworms, the larvae of the darkling beetle), and various species of caterpillar (such as bamboo worms, mopani worms, silkworms and waxworms)."@en . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . "Als Entomophagie beim Menschen (auch entomophagische Ern\u00E4hrung), wissenschaftlich Anthropo-Entomophagie, wird der Verzehr von Insekten (Entomophagie) durch Menschen bezeichnet. Insektenarten, die sich zum menschlichen Verzehr eignen, werden auch unter den Begriffen essbare Insekten oder Speiseinsekten subsumiert."@de . . . . . "Antropoentomofagia"@pt . . "1122673536"^^ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . "Entomophagie chez l'Homme"@fr . . . . "Entomophagy in humans"@en . . . . "Antropoentomofagia \u00E9 o consumo direto de insetos ou de seus produtos pelo ser humano. O nome prov\u00E9m de tr\u00EAs palavras gregas: Anthropos = ser humano, Entomon = inseto e Phagein = comer. A ideia de adicionar insetos na dieta \u00E9 repugnante para muitas pessoas, embora a maioria deles seja uma excelente fonte nutricional. S\u00E3o ricos em prote\u00EDnas, amino\u00E1cidos, sais minerais e apresentam alto valor energ\u00E9tico. Os nativos das Am\u00E9ricas, assim como muitos povos asi\u00E1ticos, africanos e da Oceania incluem insetos em suas dietas h\u00E1 s\u00E9culos. Insetos s\u00E3o consumidos em suas fases de adultos como nas fases imaturas (ovo, larva e cris\u00E1lida ou pupa."@pt . . . . . . . . . . . . . . . . . "66124"^^ . . . . . . . . . . . . . . . . . . "Als Entomophagie beim Menschen (auch entomophagische Ern\u00E4hrung), wissenschaftlich Anthropo-Entomophagie, wird der Verzehr von Insekten (Entomophagie) durch Menschen bezeichnet. Insektenarten, die sich zum menschlichen Verzehr eignen, werden auch unter den Begriffen essbare Insekten oder Speiseinsekten subsumiert."@de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . "1739069"^^ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . "Entomophagie beim Menschen"@de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . "Antropoentomofagia \u00E9 o consumo direto de insetos ou de seus produtos pelo ser humano. O nome prov\u00E9m de tr\u00EAs palavras gregas: Anthropos = ser humano, Entomon = inseto e Phagein = comer. A ideia de adicionar insetos na dieta \u00E9 repugnante para muitas pessoas, embora a maioria deles seja uma excelente fonte nutricional. S\u00E3o ricos em prote\u00EDnas, amino\u00E1cidos, sais minerais e apresentam alto valor energ\u00E9tico. Os nativos das Am\u00E9ricas, assim como muitos povos asi\u00E1ticos, africanos e da Oceania incluem insetos em suas dietas h\u00E1 s\u00E9culos. Insetos s\u00E3o consumidos em suas fases de adultos como nas fases imaturas (ovo, larva e cris\u00E1lida ou pupa. Na Inglaterra e na Irlanda do s\u00E9culo XIX era costume pelos apreciadores de pratos ex\u00F3ticos espalhar no p\u00E3o uma massa feita a partir de baratas sem cabe\u00E7a e intestinos cozidas na manteiga, farinha e sal. Mesmo hoje no M\u00E9xico e na Tail\u00E2ndia insetos s\u00E3o servidos em restaurantes, feiras e bancas de comida. Em Londres h\u00E1 loja especializada na venda de insetos comest\u00EDveis como formigas colombianas e grilos com chocolate. J\u00E1 em Barcelona h\u00E1 no Mercado da Boqueria restaurante que serve vermes com queijo, grilos ao curry, formigas e larvas carameladas e vodka com escorpi\u00E3o. H\u00E1 empresas no M\u00E9xico, Estados Unidos, Fran\u00E7a, Jap\u00E3o, China e \u00C1frica do Sul que preparam e embalam v\u00E1rios tipos de insetos e outros pequenos invertebrados e os exportam para in\u00FAmeros pa\u00EDses. Em Minas Gerais h\u00E1 uma empresa que comercializa via internet insetos vivos como grilos, baratas e ten\u00E9brios (Bicho-da-farinha). Seus clientes s\u00E3o pet shops, zool\u00F3gicos, pesqueiros, fabricantes de ra\u00E7\u00F5es para p\u00E1ssaros, peixes e pequenos mam\u00EDferos, Centro de Triagem de Animais Silvestres, projetos de resgate de fauna em hidroel\u00E9tricas, etc. Amostras foram tamb\u00E9m enviadas para restaurantes mexicanos de S\u00E3o Paulo. Na B\u00EDblia gafanhotos s\u00E3o recomendados como alimento e o man\u00E1, fornecido por Deus ao povo israelita, tendo como guia Mois\u00E9s, enquanto vagava pelo deserto em busca da terra prometida, nada mais \u00E9 do que a secre\u00E7\u00E3o a\u00E7ucarada da cochonilha (Trabutina mannipara). Arist\u00F3teles nos ensinou que as cigarras eram muito valorizadas na dieta da antiga Gr\u00E9cia e as f\u00EAmeas repletas de ovos eram mais apetitosas do que os machos. Nobres chineses deleitavam-se com pupas de formigas. Gafanhotos assados com vinagre e pimenta eram muito apreciados por pastores do \u00C1tico (regi\u00E3o onde se localiza Atenas), segundo Arist\u00F3fanes. A FAO (Organiza\u00E7\u00E3o das Na\u00E7\u00F5es Unidas para Alimenta\u00E7\u00E3o e Agricultura) reconheceu a import\u00E2ncia dos insetos na alimenta\u00E7\u00E3o humana e lan\u00E7ou em Roma em 13 de maio de 2013 o livro Edible Insects: future prospects for food and feed security, onde ressalta que: \n* A cria\u00E7\u00E3o comercial de insetos teria um grande impacto positivo n\u00E3o s\u00F3 no meio ambiente, como tamb\u00E9m no suprimento de prote\u00EDnas para uma popula\u00E7\u00E3o cada vez mais necessitada de fontes de alimento. \n* Insetos s\u00E3o ricos em prote\u00EDnas, gorduras e minerais, podendo ser consumidos inteiros, mo\u00EDdos, em forma de pasta ou incorporados em outros alimentos. \n* Embora o consumo de insetos seja desprezado pelos europeus e norte-americanos, os insetos suplementam a dieta de mais de dois milh\u00F5es de pessoas na Am\u00E9rica Latina, \u00C1frica e \u00C1sia. \n* Com cerca de um milh\u00E3o de esp\u00E9cies, ao menos um mil e novecentos s\u00E3o utilizadas regularmente como alimento. In\u00FAmeras outras esp\u00E9cies poderiam ser incorporadas como resultado de estudos. \n* Os insetos mais consumidos s\u00E3o os besouros, as larvas, abelhas, vespas, formigas, gafanhotos e grilos. \n* A maioria dos insetos consumidos hoje em dias prov\u00E9m de sua coleta na natureza, sendo que, se fossem implantadas cria\u00E7\u00F5es comerciais, a oferta de alimentos aumentaria substancialmente. \n* Com o constante aumento da popula\u00E7\u00E3o humana na Terra, a cria\u00E7\u00E3o de animais para consumo e mesmo como animais de estima\u00E7\u00E3o vai aumentar significativamente a demanda por \u00E1gua e solo agricultur\u00E1vel, o que pode amea\u00E7ar \u00E1reas hoje ocupadas por florestas. \n* A cria\u00E7\u00E3o de porcos, por exemplo, libera, por quilograma de carne produzida, de 10 a 100 vezes mais gases de efeito estufa do que a cria\u00E7\u00E3o de insetos. \n* Insetos podem ser alimentados com restos org\u00E2nicos produzidos pelo homem, o que reduziria o impacto sobre o meio ambiente. \n* Comparada com a dos animais tradicionais, a tecnologia para a cria\u00E7\u00E3o de insetos \u00E9 relativamente simples, podendo ser adotada em zonas rurais e em locais com escassez de alimentos. Deve ser ressaltado que a maioria dos insetos consegue converter plantas em biomassa cinco vezes mais r\u00E1pido do que a vaca. Por outro lado, o valor prot\u00E9ico, por exemplo, da formiga tanajura \u00E9 de cerca de 40% ante 23% da carne de frango e 20% da de boi. Estima-se que h\u00E1 cerca de 10 milh\u00F5es de esp\u00E9cies de insetos atualmente, sendo que apenas 1 milh\u00E3o s\u00E3o conhecidas. Pertencem ao Filo Arthropoda, Classe Insecta e se caracterizam pelo corpo dividido em cabe\u00E7a, t\u00F3rax e abdome, com tr\u00EAs pares de pata. Dos animais, s\u00E3o os que apresentam a maior capacidade adaptativa, podendo habitar a terra, o ar e a \u00E1gua. Na natureza desempenham in\u00FAmeros pap\u00E9is como polinizadores, decompositores, dispersores de sementes, predadores, parasitas, mantenedores da estrutura do solo, bem como servirem de alimento para outros animais. Nos dias de hoje cerca de 3.000 grupos \u00E9tnicos consomem cerca de 1.500 esp\u00E9cies de insetos em 120 pa\u00EDses."@pt . . . . . . . . . . . . "Entomophagy in humans or human entomophagy describes the consumption of insects (entomophagy) by humans in a cultural and biological context. The scientific term used in anthropology, cultural studies, biology and medicine is anthropo-entomophagy. Anthropo-entomophagy does not include the eating of arthropods other than insects such as arachnids and myriapods, which is defined as arachnophagy."@en . . . . . . . . . . . . .