. . "Heart-burial"@en . . . "2108813"^^ . . . . . . . . . . . . . . . . . "1119967065"^^ . . "Enterro do cora\u00E7\u00E3o"@pt . . "O enterro do cora\u00E7\u00E3o \u00E9 um tipo de enterro no qual o cora\u00E7\u00E3o \u00E9 sepultado em separado do corpo. Trata-se de uma pr\u00E1tica muito antiga, e a rever\u00EAncia deste \u00F3rg\u00E3o em particular trata-se, sem d\u00FAvida da associa\u00E7\u00E3o que este tinha em tempos antigos com a alma, o afecto, a coragem e a consci\u00EAncia dos seres-humanos. Na Europa, na Idade M\u00E9dia, enterrar o cora\u00E7\u00E3o era uma pr\u00E1tica bastante comum. Alguns dos casos mais conhecidos incluem\u02D0"@pt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . "Heart-burial is a type of burial in which the heart is interred apart from the body. In medieval Europe heart-burial was fairly common among the higher echelons of society, as was the parallel practice of the separate burial of entrails or wider viscera: examples can be traced back to the beginning of the twelfth century. Evisceration was carried out as part of normal embalming practices, and, where a person had died too far from home to make full body transport practical without infection, it was often more convenient for the heart or entrails to be carried home as token representations of the deceased. The motivation subsequently became the opportunity to bury and memorialise an individual in more than one location."@en . . . . . . . . "134"^^ . . . . . . . . "Heart-burial is a type of burial in which the heart is interred apart from the body. In medieval Europe heart-burial was fairly common among the higher echelons of society, as was the parallel practice of the separate burial of entrails or wider viscera: examples can be traced back to the beginning of the twelfth century. Evisceration was carried out as part of normal embalming practices, and, where a person had died too far from home to make full body transport practical without infection, it was often more convenient for the heart or entrails to be carried home as token representations of the deceased. The motivation subsequently became the opportunity to bury and memorialise an individual in more than one location."@en . . "11386"^^ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . "Heart-burial"@en . . . . "13"^^ . . . . . . . . "O enterro do cora\u00E7\u00E3o \u00E9 um tipo de enterro no qual o cora\u00E7\u00E3o \u00E9 sepultado em separado do corpo. Trata-se de uma pr\u00E1tica muito antiga, e a rever\u00EAncia deste \u00F3rg\u00E3o em particular trata-se, sem d\u00FAvida da associa\u00E7\u00E3o que este tinha em tempos antigos com a alma, o afecto, a coragem e a consci\u00EAncia dos seres-humanos. Na Europa, na Idade M\u00E9dia, enterrar o cora\u00E7\u00E3o era uma pr\u00E1tica bastante comum. Alguns dos casos mais conhecidos incluem\u02D0 \n* Robert I da Esc\u00F3cia, cujo corpo se encontra sepultado na Abadia de Dunfermline, mas o cora\u00E7\u00E3o se encontra na Abadia de Melrose em Roxburghshire. O rei queria que o seu cora\u00E7\u00E3o fosse sepultado em Jerusal\u00E9m na igreja do Santo Sepulcro, e, no seu leito de morte, encarregou Sir James Douglas de cumprir esse desejo. No entanto, a meio da sua viagem, este juntou-se aos espanh\u00F3is que estavam a caminho da guerra contra os Nasridas de Granada, e morreu em combate. Sir James tinha o cora\u00E7\u00E3o guardado dentro de uma pequena caixa que levava consigo ao pesco\u00E7o. Posteriormente, o cora\u00E7\u00E3o foi recuperado e enterrado na Abadia. \n* Ricardo I, cujo cora\u00E7\u00E3o, preservado dentro de um caix\u00E3o, se encontra na Catedral de Ru\u00E3o, na Normandia \n* Henrique I, cujo corpo se encontra sepultado na Abadia de Reading, mas o cora\u00E7\u00E3o, intestinos, c\u00E9rebro, olhos e l\u00EDngua se encontram sepultados na Catedral de Ru\u00E3o, na Normandiay \n* Saer de Quincy, 1\u00BA Conde de Winchester, morreu em Acre em 1219, e o seu cora\u00E7\u00E3o foi enviado para a Abadia de Garendon onde se encontra enterrado. \n* Leonor de Castela, consorte de Eduardo I, cujo corpo se encontra sepultado na Abadia de Westminster, mas cujo cora\u00E7\u00E3o se encontra sepultado em Blackfriars e outras v\u00EDsceras na Catedral de Lincoln \n* Jo\u00E3o II Casimiro Vasa, rei da Pol\u00F3nia, o seu cora\u00E7\u00E3o encontra-se sepultado na Abadia de Saint-Germain-des-Pr\u00E9s, e o corpo encontra-se sepultado em Wawel, Crac\u00F3via. \n* Abadia de Ebrach, Alemanha, local de enterro dos cora\u00E7\u00F5es dos bispos de W\u00FCrzburg: A partir do s\u00E9culo XIII, os cora\u00E7\u00F5es dos bispos de W\u00FCrzburg eram enviados para o mosteiro de Ebrach (as entranhas eram levadas para a capela de Marienburg, e os corpos para a catedral de St. Kilian). \u00C9 poss\u00EDvel que tenham sido enterrados cerca de 30 cora\u00E7\u00F5es em Ebach, incluindo alguns que foram profanados durante a Guerra dos Camponeses. Apenas o pr\u00EDncipe-bispo Julius Echter von Mespelbrunn quebrou esta tradi\u00E7\u00E3o e o seu cora\u00E7\u00E3o encontra-se sepultado em Neubaukirche. Um exemplo mais moderno \u00E9 o escritor Thomas Hardy cujas cinzas foram enterradas no Canto dos Poetas na Abadia de Westminster enquanto que o seu cora\u00E7\u00E3o foi enterrado na sua adorada Wessex juntamente com o corpo da sua primeira esposa. Um biografia publicada recentemente sobre Hardy, explica os motivos que o levaram a tomar esta decis\u00E3o e nega os rumores antigos de que o cora\u00E7\u00E3o foi roubado por um gato e, por isso, teve de ser substitu\u00EDdo pelo cora\u00E7\u00E3o de um porco.[1][liga\u00E7\u00E3o inativa] Em Portugal, existem v\u00E1rios casos de cora\u00E7\u00F5es enterrados por v\u00E1rias igrejas do pa\u00EDs. Talvez o mais conhecido seja o caso do cora\u00E7\u00E3o do rei D. Pedro IV, que, no seu testamento, pediu que fosse sepultado na Igreja da Lapa, no Porto, onde se encontra at\u00E9 aos dias de hoje. Outro caso \u00E9 o de John Crichton-Stuart, 3\u00BA Marqu\u00EAs de Bute, um intelectual, mecenas e convertido ao catolicismo cujo cora\u00E7\u00E3o foi enterrado no Monte das Oliveiras em Jerusal\u00E9m. Outra figura conhecida cujo cora\u00E7\u00E3o foi enterrado em separado do corpo foi o compositor Fr\u00E9d\u00E9ric Chopin. Antes do funeral, e cumprindo o seu desejo, o seu cora\u00E7\u00E3o foi retirado do corpo. Foi preservado em \u00E1lcool (talvez em brandy) para ser devolvido \u00E0 sua terra natal, tal como ele tinha pedido. A sua irm\u00E3 conseguiu lev\u00E1-lo \u00E0s escondidas dentro de uma urna para Vars\u00F3via, onde foi mais tarde celado com um pilar da Igreja da Santa Cruz na Krakowskie Przedmie\u015Bcie, por baixo de um epit\u00E1fio esculpido por Leonard Marconi, com uma inscri\u00E7\u00E3o de Mateus VI:21: \"Pois onde estiver o teu tesouro, a\u00ED tamb\u00E9m estar\u00E1 o teu cora\u00E7\u00E3o.\" O cora\u00E7\u00E3o de Chopin ficou a repousar nesse local, excepto durante um breve per\u00EDodo durante a Segunda Guerra Mundial, quando foi retirado para sua seguran\u00E7a - dentro da igreja que foi reconstru\u00EDda depois de ser quase completamente destru\u00EDda durante a Revolta de Vars\u00F3via em 1944. A igreja fica perto da \u00FAltima resid\u00EAncia de Chopin na Pol\u00F3nia, o Pal\u00E1cio de Krasi\u0144ski na Krakowskie Przedmie\u015Bcie. O caso de uma figura conhecida que mais recentemente recorreu a esta pr\u00E1tica foi o de Otto von Habsburg, antigo chefe da Casa de Habsburgo, cujo cora\u00E7\u00E3o foi enterrado na Abadia de Pannonhalma na Hungria em 2011."@pt . . . . . .